Muitos de nós vivemos com a frágil ilusão de que o mundo gira ao nosso redor. O individualismo proporcionado pelo capitalismo faz com que a sociedade cresça de forma egoísta.
A constante luta para obter "sempre mais" nos retrocede a simples existência de um animal, onde somos incapazes de enxergar o que realmente ocorre ao nosso redor.
A constante luta para obter "sempre mais" nos retrocede a simples existência de um animal, onde somos incapazes de enxergar o que realmente ocorre ao nosso redor.
A expectativa criada por tal sistema venda nossos olhos. Nos esquecemos que uma sociedade é composta por um CONJUNTO de indivíduos, e não UM em especial. Pensamos somente em nós mesmos. Egocentrismo é a características que mais se identifica com o que vivemos atualmente.
O egocentrismo nos faz incertos e inseguros. A insegurança e a incerteza nos remetem ao medo. O medo por sua vez, é o caminho mais fácil para o fracasso. Em uma sociedade que visa acima de tudo o lucro, a perda se torna o maior medo do homem.
A maior dificuldade do ser humano é lidar com a perda. Nos agarramos ao que ainda nos resta e tentamos nos manter de pé quando se faz necessário cair. Ficamos tão frustrados com a perda que só nos cabe a dor. Nos sentimos feridos e incapazes de levantar. Dessa forma, desistimos no primeiro tombo, pois a palavra "perda" não consta no dicionário capitalista.
A verdade é que hoje, a grande maioria da sociedade "sobrevive" ao mundo, quando somente uma pequena parcela sabe como "vive-lo". O único medo que nos deve caber, é o medo de ter medo. A perda, tão discriminada pela maioria, é de dificil aceitação para o ser humano, pois a principio só nos traz dor e sofrimento. Entretanto o homem é constituido de falhas, e a perda é necessária para que a vida nos faça crescer. A dor e o sofrimento nos tornam mais fortes e nos ensinam a ver na derrota, motivação para lutar.