sábado, 8 de outubro de 2011

Sinal Vermelho

Ultima postagem galera. Continuarei a escrever em outro blog. Para os que tiverem interesse, ficaria muito grato que seguissem http://beco-existencial.blogspot.com/ .
Obrigado pela força. Hiago Martins.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Obrigado Renato Russo

Por - pelo menos ter tentado - nos ensinar que é preciso amar como se não houvesse amanhã; que a felicidade mora aqui, com a gente, até a segunda ordem; e que quando se aprende a amar, o mundo passa a ser nosso. Nos ensinar que é a verdade que assombra, o descaso que condena e a estupidez que destrói, que disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza e quando se tem coragem, tem bondade. E por sempre, sempre, falar que não devemos deixar que nos digam que não vale a pena acreditar no sonho que nós temos. Por nos ensinar, também, que se quisermos alguém em quem confiar, devemos confiar em nós mesmos. E por nunca cansar de nos lembrar que todo mundo sabe, ninguém quer mais saber. Por entender nossa carência, nossa procura por alguém que um dia possa nos dizer que quer ficar só conosco. Por nos entender quando dizemos que se o mundo é parecido com o que vemos, preferimos acreditar no mundo do nosso jeito; por insistir que se entregar é uma bobagem e que o vento leva sempre tudo embora.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Compreensão

Compreensão. Palavra chave que mudaria grande parte de nossas vidas. Por que? Eu me fiz essa mesma pergunta há alguns dias atrás. A resposta? Tente compreender você mesmo.

Assim como eu, você leitor deve ter consigo a ideia de que não vivemos sozinhos. A Terra tem cerca de 6477 bilhões habitantes e estamos sujeito a ações dessas pessoas a todo momento. Sabemos que são 6477 bilhões de pessoas diferentes, o que não sabemos é que somos todos iguais. Enquanto seres humanos possuímos os mesmo defeitos, somos inseguros quanto aquilo que não conhecemos.

Parar e pensar antes de agir é virtude de poucos. Qualidade que nos permite evitar conflitos desnecessários em nossas vidas. Tentar compreender aqueles ao nosso redor nos permite entender a nós mesmos. Isso porque de uma forma geral enxergamos nos outros aquilo que nos é familiar.

É difícil aceitar a ideia de que quando simpatizamos com uma pessoa ou simplesmente não nos damos bem com a mesma (sem ao menos ter uma noção mais apurada de quem elas realmente são), é porque enxergamos nelas características nossas, seja qualidade ou defeito.

Compreender que assim como os outros, nós magoamos e machucamos. Entender que assim como os outros nós podemos ser magoados e machucados. Mas que diferente dos outros podemos entender o porque das nossas atitudes.

Todavia compreender é um processo árduo e complicado que demanda paciência e tempo. Talvez seja por tal motivo que muitos de nos simplesmente aceitamos quando devíamos tentar entender. Consegue me compreender?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Palavras...


A palavra tem o dom de acordar o mundo, com seu poder de beleza, com seu sabor de leveza e com sua aptidão de destreza. Acorda porque empresta um sentido às realidades. A palavra tem o poder de abrir os horizontes, põem uma fala em tudo que antes era mudo. Desperta o silencio, cessa o isolamento. A palavra é ponte de travessia. Por ela realizamos a proeza de alcançar outras margens, saltar a distancia que nos retira de nosso lugar comum. Por meio dela o mundo cresce dentro de nós.


Uma palavra pode fazer o bem, uma palavra pode fazer o mal. Tudo dependo do contesto em que é colocada. Eu já vi palavras bonitas se tornarem instrumento de destruição para muitos, não estavam tão comprometidas com o bem, traição por meio da beleza. Discurso reto com o intuito de causar desvios na alma.

Eu quero a palavra que faça o bem. A palavra que bem aventure. A palavra que favoreça a travessia que nos faz crescer. Eu quero a palavra redentora, a palavra que sangra para curar. A palavra que desinstala para fazer prosseguir melhor.

Eu não quero a tentação de palavras anestésicas, elas nem sempre estão comprometidas com a verdade, melhor é a gente procurar o destino das palavras que ensinam o caminhos das pedras. A palavra que nos ajude a suportar a dureza do chão, mas sem que a percamos a esperança do céu.

O bem da palavra, a palavra do bem. O bem a ser feito que começa de simples palavras, palavras do bem.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Índios (Legião Urbana)


Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O mal estar da civilização


Muitos de nós vivemos com a frágil ilusão de que o mundo gira ao nosso redor. O individualismo proporcionado pelo capitalismo faz com que a sociedade cresça de forma egoísta.


A constante luta para obter "sempre mais" nos retrocede a simples existência de um animal, onde somos incapazes de enxergar o que realmente ocorre ao nosso redor.


A expectativa criada por tal sistema venda nossos olhos. Nos esquecemos que uma sociedade é composta por um CONJUNTO de indivíduos, e não UM em especial. Pensamos somente em nós mesmos. Egocentrismo é a características que mais se identifica com o que vivemos atualmente.



O egocentrismo nos faz incertos e inseguros. A insegurança e a incerteza nos remetem ao medo. O medo por sua vez, é o caminho mais fácil para o fracasso. Em uma sociedade que visa acima de tudo o lucro, a perda se torna o maior medo do homem.



A maior dificuldade do ser humano é lidar com a perda. Nos agarramos ao que ainda nos resta e tentamos nos manter de pé quando se faz necessário cair. Ficamos tão frustrados com a perda que só nos cabe a dor. Nos sentimos feridos e incapazes de levantar. Dessa forma, desistimos no primeiro tombo, pois a palavra "perda" não consta no dicionário capitalista.



A verdade é que hoje, a grande maioria da sociedade "sobrevive" ao mundo, quando somente uma pequena parcela sabe como "vive-lo". O único medo que nos deve caber, é o medo de ter medo. A perda, tão discriminada pela maioria, é de dificil aceitação para o ser humano, pois a principio só nos traz dor e sofrimento. Entretanto o homem é constituido de falhas, e a perda é necessária para que a vida nos faça crescer. A dor e o sofrimento nos tornam mais fortes e nos ensinam a ver na derrota, motivação para lutar.












sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Liberdade


Quando falo de liberdade, é a isso que estou me referindo: ao que nos diferencia de tudo o que se move de modo necessário e inevitável. É certo que não podemos fazer qualquer coisa que queiramos, mas também é certo que não somos obrigados a querer fazer uma única coisa.


Primeiro: Não somos livres para escolher o que nos acontece, mas livres para responder ao que nos acontece de um ou outro modo.


Segundo: Sermos livres para tentar algo não significa consegui-lo infalivelmente. A liberdade não é o mesmo que onipotência. Por isso, quanto maior for nossa capacidade de ação, melhores resultados poderemos obter de nossa liberdade.